Sempre há um Diagnóstico?

Não!

Alguns casos chegam para avaliação com sinais e curso evolutivo muito característicos de determinado diagnóstico. Mesmo para essas pessoas, existe uma individualização do cuidado, ou seja, resgatamos toda a história de vida, compreendemos como se dá a manifestação dos sintomas, buscamos sempre que possível a origem, desenhamos juntos as melhores estratégias de intervenção. Cada indivíduo é único e assim o é seu adoecimento.

(…) – Lembre-se de que você é importante. Você é amado e traz para esse mundo coisas que ninguém mais é capaz de trazer. (…)

E quando não conseguimos chegar num diagnóstico? Será que é TAB e essa oscilação do humor seria uma hipomania ou seria uma instabilidade emocional da Personalidade Borderline? Seria um TOC de baixo insight ou está caminhando para esquizofrenia? Essa dificuldade escolar é pelo TDAH ou parece que tem também um Déficit de Processamento Auditivo Central ou uma Dislexia?

Nem sempre conseguimos definir categoricamente um diagnóstico e, mesmo que consigamos em determinado momento, tudo pode mudar no momento seguinte. O maior objetivo é identificar o sofrimento, as disfunções, os prejuízos e endereçá-los para os tratamentos adequados, acompanhando de perto a evolução. É cuidar da pessoa e do seu arredor. É tolerar a incerteza e ajustar o percurso quando erramos. É admitir a “ignorância” e buscar ajuda. É acolher e oferecer segurança e confiança.

(…) Todo mundo precisa de uma razão para seguir em frente – falou o cavalo.
– Qual a sua?
– Vocês três – respondeu a raposa.
– Voltar para casa – disse o menino.
– Bolo – acrescentou a toupeira. (…)

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