Perguntas Frequentes

Nas consultas eu ouço as queixas e as dificuldades enfrentadas, faço perguntas sobre história de vida, sobre o momento atual, sobre como a vida está impactada, na busca pela compreensão diagnóstica num contexto único e particular. Importante destacar que comumente precisamos de diversos atendimentos para chegar a uma conclusão. Depois eu explico a compreensão que tive e faço propostas de intervenção, com decisões compartilhadas.

A consulta pode ajudar a esclarecer se há um problema (um transtorno, uma patologia), a gravidade do quadro e quais os melhores direcionamentos. Caso não seja necessário um seguimento com psiquiatra, poderei tranquilizar e orientar os próximos passos.

(veja a aba “quando procurar um psiquiatra” (voltada para infância e adolescência) e “principais transtornos”

Venha com calma, pense no que está sentindo, o que gostaria que melhorasse em sua vida. Se possível, converse com pessoas ao seu redor, pergunte sobre o que estão observando em você, se houve alguma mudança, se algo está chamando a atenção. No caso das crianças e dos adolescentes em geral é interessante conversar com os pais primeiro, compreender a história, para em seguida poder fazer uma avaliação mais atenta e direcionada.

Uma das perguntas mais frequentes e um dos principais receios ao pensar em consultar um psiquiatra, ainda mais quando falamos de crianças e adolescentes. A grande maioria das medicações não causa dependência. Iniciar o uso de uma medicação não significa precisar dela para o resto da vida ou que o remédio vai “parar de funcionar” depois de um tempo. Porém os tratamentos são sintomáticos, não curativos. Dependendo da gravidade e/ou da recorrência do transtorno, a medicação pode sim ser necessária por longos períodos ou até mesmo para a vida toda (como no caso da esquizofrenia, por ex). Quando falamos em tratamento precoce, como tratar farmacologicamente quadros de depressão ou ansiedade graves da infância e adolescência, estamos na busca da resolução de algo que já está fora da curva de desenvolvimento saudável, estamos buscando garantir condições de bem-estar para que essa criança possa crescer em seu pleno potencial. Para que num segundo momento possamos tirar a medicação e garantir estabilidade, todas as estratégias não-farmacológicas serão imprescindíveis.

Depende da condição, de fatores agravantes, de fatores protetores. Na ansiedade e na depressão, por exemplo, o tratamento seria de pelo menos um ano a contar do momento em que se alcançou a estabilidade. A retirada precoce e não supervisionada da medicação aumenta muito o risco de recaída (voltar a ter tudo novamente).

É comum que eu atenda famílias para orientação. Então, sempre que surgirem dúvidas sobre o desenvolvimento de seu filho, podemos conversar. Vide aba “quando procurar um psiquiatra”.

Existem várias formas de cuidar de um adoecimento e todas são individualizadas. Na maioria dos transtornos o melhor resultado é alcançado com a combinação de medicamento + psicoterapia. Tenho por premissa o trabalho multidisciplinar, mantendo contato constante com psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos etc. Muito cuidado! Hoje existem infinitas estratégias disponíveis na internet, porém a grande maioria sem nenhuma evidência científica de eficácia e de segurança, com promessas vagas de resultados milagrosos. Não existem respostas simples para problemas complexos.

A partir de uma anamnese (entrevista médica) cuidadosa e criteriosa, de informações sobre a história do desenvolvimento e da observação clínica sobre a psicopatologia (a forma de o adoecimento se apresentar em cada indivíduo). Não existem exames complementares para chegar a um diagnóstico. Por isso a importância de buscar profissionais de confiança.

Por minha filha, pelo brilho no olhar de cada criança, adolescente, pai, mãe, amigo, filho, e pela confiança em mim depositada, eu renovo o brilho no meu olhar.

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